ALAGOAS – Unidade de AVC do HGE salva pedreiro que sofreu derrame, graças a programa de telemedicina implantado em Alagoas.

Na manhã do dia 9 de maio, o pedreiro Joel Alexandre de Assis, de 58 anos, viveu um momento crucial em sua vida ao sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) do tipo isquêmico. O episódio se deu de forma inesperada, quando Joel começou a sentir suas pernas pesadas após pular uma poça d’água. Por sorte, ele foi rapidamente atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Cidade Universitária, em Maceió, que prontamente identificou os sintomas e solicitou sua transferência para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde recebeu o tratamento adequado.

Esse desfecho feliz para Joel foi possível graças à existência da primeira unidade de AVC exclusiva para o tratamento da doença no Estado de Alagoas, localizada no HGE. O paciente foi submetido a diferentes exames e abordagens específicas para seu quadro clínico, o que permitiu investigar e tratar adequadamente a causa da patologia. Apesar de ter buscado assistência médica fora do tempo de janela para o tratamento com uso de trombolíticos, Joel conseguiu receber o cuidado necessário e já se encontra em casa, sob os cuidados de seus familiares.

O Programa AVC Dá Sinais, implementado em Alagoas desde agosto de 2021, foi fundamental nesse processo. O programa disponibiliza um aplicativo de telemedicina nas UPAs e no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), conectando os pacientes às equipes dos hospitais da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de forma ágil e eficiente. A neurologista Simone Silveira, coordenadora da Unidade de AVC do HGE, ressaltou a importância da rapidez na identificação e tratamento de casos suspeitos de AVC, pois isso reduz os riscos de sequelas e óbito.

A esposa de Joel, Araceli de Assis, expressou sua gratidão à equipe médica que cuidou de seu marido no HGE, ressaltando o acolhimento e a confiança transmitidos durante todo o processo. Para eles, o atendimento recebido foi fundamental para que Joel pudesse retornar para casa e seguir com sua vida normalmente. Este caso é mais um exemplo da importância de unidades especializadas e programas de saúde eficientes na preservação da vida e na qualidade do atendimento aos pacientes.

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