Os dados apresentados nos microdados incluem informações como o nome do logradouro, número, complemento, localidade, CEP, a espécie da unidade visitada, o tipo de edificação e os nomes dos estabelecimentos, entre outros detalhes relevantes. Com essas informações, é possível traçar um panorama abrangente sobre a ocupação do território nacional, identificando diferenças entre os domicílios particulares e coletivos, como abrigos e presídios.
No que diz respeito aos endereços comerciais, o CNEFE fornece dados específicos sobre o tipo de estabelecimento, como agropecuários, educacionais, de saúde, religiosos, entre outros. Essas informações são fundamentais para compreender a dinâmica econômica do país e identificar setores que podem demandar apoio ou intervenções específicas.
A decisão do IBGE de antecipar a divulgação dos microdados do CNEFE para contribuir com os trabalhos de resposta à calamidade enfrentada pelo Rio Grande do Sul demonstra a importância estratégica dessas informações. A diretora de Geociências do IBGE, Ivone Lopes Batista, ressaltou que o georreferenciamento desses dados permite identificar populações vulneráveis e auxiliar na reconstrução das áreas afetadas.
Os gestores das áreas afetadas poderão utilizar esses dados para prestar apoio às pessoas atingidas e planejar a restauração dos locais que necessitam de reconstrução. A disponibilização dos microdados no site do IBGE possibilita uma análise mais aprofundada e o uso dessas informações de forma estratégica para enfrentar os desafios impostos pela atual situação de emergência.
Portanto, a divulgação dos microdados do CNEFE pelo IBGE representa um importante instrumento para subsidiar a tomada de decisões e a atuação efetiva em situações de crise e calamidade, demonstrando o papel fundamental da estatística na formulação de políticas públicas e na gestão de crises.