BRASIL – Servidores de hospitais federais do Rio de Janeiro realizam ato em frente ao Into em protesto contra condições precárias e falta de reajuste salarial.

Servidores de seis hospitais federais do Rio de Janeiro realizaram um ato em frente ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) nesta quinta-feira (22). A greve da categoria teve início em 15 de maio e tem como principais reivindicações a recomposição salarial, a realização de concursos públicos e a reestruturação das unidades, que foram consideradas sucateadas ao longo dos anos.

Durante o protesto, os manifestantes fizeram uma passeata na Avenida Brasil e realizaram uma assembleia em frente ao Into, onde foi decidida a adesão à greve dos servidores da unidade. Eles se juntarão aos trabalhadores dos hospitais da Lagoa, Ipanema, Servidores, Andaraí, Cardoso Fontes e Bonsucesso.

Cristiane Gerardo, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev-RJ), afirmou que o ato foi considerado vitorioso, com servidores declarando adesão à greve e conscientizando a população e outros funcionários. A adesão à greve nas seis unidades federais de saúde demonstra a insatisfação da categoria com a falta de propostas do governo.

Os servidores estão insatisfeitos com a proposta de reajuste zero para os salários deste ano e a correção apenas dos valores de auxílios como alimentação, creche e saúde. Além disso, eles reivindicam contra desvios de função, pagamento incorreto de insalubridade, falta de concursos públicos desde 2005, déficit de profissionais e a ameaça de transferência da rede federal para o município.

Para os próximos passos, está prevista uma assembleia virtual na próxima segunda-feira (27) para avaliar a paralisação. Também será realizado um ato unificado no Hospital do Andaraí na terça-feira (28) e um protesto em Copacabana no dia 9 de junho.

O Ministério da Saúde se pronunciou afirmando que está aberto ao diálogo com os servidores e reforçou seu compromisso em reconstruir e fortalecer os hospitais federais no Rio de Janeiro. Medidas como a convocação de profissionais e a instalação de comitês de gestão fazem parte das ações do Ministério para atender às demandas dos trabalhadores da saúde.

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