As pontes originais foram destruídas pelas correntezas causadas pelas primeiras chuvas, levando o Exército a improvisar as passarelas com estruturas de madeira sobre botes. No entanto, essas passarelas também não resistiram à intensidade das chuvas da semana passada.
Em um esforço conjunto, unidades de Engenharia do Exército mobilizaram-se para enviar novas estruturas que serão utilizadas para substituir as passarelas danificadas. As novas travessias estão sendo enviadas de unidades militares localizadas em São Borja (RS), Tubarão (SC) e Palmas (PR) e serão instaladas assim que as condições climáticas e de segurança permitirem.
No sábado (25), o Exército realizou a preparação da margem do Rio Forqueta para permitir o acesso de pedestres e embarcações. Durante a tarde, militares iniciaram a travessia dos moradores em botes, restabelecendo o fluxo no local. A instalação das novas passarelas, no entanto, depende da melhora das condições da correnteza do rio.
Além disso, o governador Eduardo Leite anunciou a construção de uma nova ponte no local, que deve demandar um investimento estimado em R$ 14 milhões e um prazo de construção superior a 180 dias.
Até o momento, a Defesa Civil do estado confirmou 165 mortes, 64 pessoas desaparecidas e mais de meio milhão de desalojados. Cerca de 55 mil pessoas encontram-se em abrigos temporários em diferentes regiões do estado.
A atuação do Exército em conjunto com as autoridades locais é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar da população afetada por essa tragédia climática sem precedentes no Rio Grande do Sul. A reconstrução das passarelas e a construção de novas pontes são passos importantes para a recuperação das áreas atingidas pelas enchentes.
