Com um investimento de R$ 7,2 bilhões, o governo pretende adquirir o arroz por um preço tabelado de R$ 4 por quilo. O objetivo é garantir que o produto chegue diretamente ao consumidor final, evitando possíveis problemas de desabastecimento em virtude das condições climáticas adversas no Rio Grande do Sul.
A responsável por realizar a compra é a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). O arroz adquirido será destinado à venda em mercados, supermercados, hipermercados e outros estabelecimentos comerciais em áreas metropolitanas.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, ressaltou a importância dessa ação para garantir a segurança alimentar da população. Ele destacou que a medida provisória é fundamental para assegurar o abastecimento de arroz em todo o território nacional.
Por outro lado, o governo gaúcho argumenta que a safra de arroz do estado é suficiente para atender a demanda do país. Mesmo com as inundações que ocorreram em maio, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) estima uma produção de aproximadamente 7,1 milhões de toneladas na safra 2023/2024, número próximo ao da safra anterior.
Diante desse cenário, o presidente do Irga, Rodrigo Machado, afirmou que não há risco de desabastecimento de arroz no mercado brasileiro. Mesmo com as perdas provocadas pelas condições climáticas adversas, a produção gaúcha de arroz continua sendo suficiente para suprir a demanda nacional.
Essa medida do governo federal visa prevenir qualquer eventualidade que possa comprometer o abastecimento de arroz no país, garantindo assim a segurança alimentar da população. Com essa ação, espera-se que o mercado interno de arroz permaneça estável e equilibrado nos próximos meses.