BRASIL – Presidente do TSE nega recurso de Bolsonaro e mantém inelegibilidade até 2030 por abuso político e econômico nas comemorações do Bicentenário.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, tomou uma decisão importante em relação ao recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Neste caso, Moraes negou o pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analisasse a decisão da Corte Eleitoral que tornou Bolsonaro inelegível.

De acordo com as informações, a decisão de Moraes foi fundamentada no argumento de que o recurso apresentado não atendia aos requisitos previstos em lei. Em suas palavras, a controvérsia foi decidida com base nas particularidades do caso concreto, e alterar essa conclusão requereria um revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, algo que não é compatível com o Recurso Extraordinário.

O caso em questão se refere à condenação de Bolsonaro e de seu vice, Walter Braga Netto, por abuso político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência, realizadas em Brasília e no Rio de Janeiro para promover a candidatura. O TSE determinou a inelegibilidade de ambos por oito anos, a partir do pleito de 2022.

É importante ressaltar que essa não foi a primeira condenação de Bolsonaro à inelegibilidade por oito anos. O prazo de oito anos continua em vigor devido a uma condenação anterior, o que significa que o ex-presidente estará impedido de participar das eleições até 2030.

Na primeira condenação, Bolsonaro foi considerado culpado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, devido a uma reunião realizada com embaixadores em 2022, na qual atacou o sistema eletrônico de votação.

Essa decisão de Moraes tem impacto significativo no cenário político brasileiro, já que influencia diretamente a elegibilidade de um dos principais líderes do país. A negativa do recurso reforça o entendimento do TSE em relação aos atos de Bolsonaro e seus desdobramentos legais.

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