BRASIL – Operação Vapor Digital combate crimes de contrabando de cigarros eletrônicos em Manaus com 27 mandados de busca e apreensão

Nesta terça-feira, a Polícia Federal (PF) em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deflagrou a Operação Vapor Digital com o intuito de combater diversos crimes relacionados aos cigarros eletrônicos. A investigação teve início em fevereiro deste ano após a realização de três apreensões pela Receita Federal nos Correios e em empresas de transporte aéreo, que resultaram na apreensão de mais de 7,5 mil cigarros eletrônicos destinados a diversas pessoas em Manaus.

Durante a investigação, foram identificados 11 suspeitos e 16 estabelecimentos comerciais, em sua maioria tabacarias, que atuavam como pontos de venda desses produtos ilícitos. A falsificação de documentos, como notas fiscais, foi uma prática recorrente utilizada para ludibriar a fiscalização. Uma distribuidora chegou a tentar introduzir os cigarros eletrônicos na cidade utilizando notas fiscais de capas de telefones celulares.

As medidas cautelares de busca e apreensão foram realizadas com o objetivo de retirar os produtos ilegais de circulação e reunir provas que comprovem os crimes investigados. Ao todo, 110 policiais federais e 60 servidores da Receita Federal cumpriram 27 mandados em locais estratégicos em Manaus. Além disso, foi concedida judicialmente a suspensão das atividades econômicas de estabelecimentos que vendem o produto, bem como a suspensão de perfis de redes sociais.

Vale ressaltar que o cigarro eletrônico está proibido no Brasil desde 2009 e recentemente a Anvisa decidiu manter a proibição da fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda desse tipo de dispositivo. A resolução foi publicada no final de abril e já está em vigor.

Os suspeitos alvos da operação da PF também são investigados por atuação ilegal na venda de outros produtos fumígenos, como cigarros importados e fumo para narguilé, sem a devida autorização da Anvisa. A ação busca combater não apenas o contrabando de cigarros eletrônicos, mas também outras práticas ilegais ligadas ao comércio de produtos fumígenos.

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