Durante a investigação, foram identificados 11 suspeitos e 16 estabelecimentos comerciais, em sua maioria tabacarias, que atuavam como pontos de venda desses produtos ilícitos. A falsificação de documentos, como notas fiscais, foi uma prática recorrente utilizada para ludibriar a fiscalização. Uma distribuidora chegou a tentar introduzir os cigarros eletrônicos na cidade utilizando notas fiscais de capas de telefones celulares.
As medidas cautelares de busca e apreensão foram realizadas com o objetivo de retirar os produtos ilegais de circulação e reunir provas que comprovem os crimes investigados. Ao todo, 110 policiais federais e 60 servidores da Receita Federal cumpriram 27 mandados em locais estratégicos em Manaus. Além disso, foi concedida judicialmente a suspensão das atividades econômicas de estabelecimentos que vendem o produto, bem como a suspensão de perfis de redes sociais.
Vale ressaltar que o cigarro eletrônico está proibido no Brasil desde 2009 e recentemente a Anvisa decidiu manter a proibição da fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda desse tipo de dispositivo. A resolução foi publicada no final de abril e já está em vigor.
Os suspeitos alvos da operação da PF também são investigados por atuação ilegal na venda de outros produtos fumígenos, como cigarros importados e fumo para narguilé, sem a devida autorização da Anvisa. A ação busca combater não apenas o contrabando de cigarros eletrônicos, mas também outras práticas ilegais ligadas ao comércio de produtos fumígenos.