Segundo o presidente da Conab, Edegar Pretto, o cereal importado deverá ser entregue até o dia 8 de setembro, com as regras do leilão já publicadas em edital. Destaca-se que, recentemente, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou as tarifas de importação para três tipos de arroz, permitindo a participação de outros países produtores no leilão.
Após a realização do primeiro leilão, o governo irá analisar a necessidade de novas rodadas de compra para manter a estabilidade do preço do alimento no mercado. O presidente da Conab enfatizou que a intenção não é competir com a produção nacional, mas sim equilibrar o mercado.
Uma medida provisória autoriza a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz, com um limite de custo de R$ 1,7 bilhão. O arroz importado será comercializado a R$ 4 o quilo, visando um preço máximo de R$ 20 por pacote de 5kg para o consumidor final.
A destinação do arroz importado será para pequenos varejistas, supermercados, hipermercados e estabelecimentos comerciais em regiões metropolitanas com base em indicadores de insegurança alimentar. Apesar disso, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul assegura que não há risco de desabastecimento no país, ressaltando a importância da qualidade e segurança do arroz estrangeiro.
O edital estabelece critérios como cor, odor e sabor característicos do arroz beneficiado, proibindo a aquisição de arroz aromático. A medida busca garantir a qualidade e segurança alimentar dos produtos importados para o mercado nacional.