A secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados, Rosane da Silva, ressaltou a importância da participação da EBC e de outras empresas de comunicação no programa, destacando que essas organizações possuem um diálogo direto com a população e, portanto, podem influenciar a promoção da equidade, inclusão e respeito à diversidade nas notícias veiculadas.
O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça visa eliminar barreiras de remuneração, crescimento profissional e permanência no ambiente corporativo derivadas de questões de gênero e raça. Empresas públicas e privadas que aderem ao programa recebem um selo de reconhecimento que atesta o compromisso com a igualdade e diversidade no local de trabalho.
Na EBC, a adesão ao programa representou a retomada de esforços iniciados em 2012, quando foi estabelecido o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça. Recentemente, iniciativas como a reinstalação de sala de amamentação e a criação de cartilhas informativas foram retomadas para promover um ambiente de trabalho mais inclusivo e equitativo.
A diretora-geral da EBC, Maíra Bittencourt, enfatizou a importância da reflexão e ação contínua em relação às questões de gênero e raça, destacando a necessidade de medidas que possam impactar positivamente a vida dos colaboradores. A adesão ao programa é voluntária e requer a reafirmação anual por meio de relatórios de transparência salarial e remuneratória, além do cumprimento de medidas de combate ao assédio e discriminação.
O plano de ação da EBC prevê a intensificação de debates sobre gênero e raça, a realização de um censo de diversidade entre os colaboradores e a criação de um grupo de trabalho dedicado à participação social, diversidade e inclusão. A união de esforços das empresas participantes na promoção da equidade de gênero e raça reflete um impacto significativo na economia do país, com movimentações que superam os R$ 680 bilhões em 2023.
