Segundo relatos da Defensoria, uma das lojas da Cobasi, situada no subsolo de um shopping, teve aves, peixes e roedores deixados durante a inundação que ocorreu em 3 de maio. Testemunhas afirmaram que, mesmo com o shopping fechado naquele dia, ainda era possível acessar a loja nos dias seguintes para resgatar os animais. Na loja em questão, pelo menos 38 animais foram encontrados sem vida.
Já na segunda loja, a situação foi um pouco diferente, uma vez que ativistas entraram no local, salvando os animais. Mesmo assim, quatro deles já tinham falecido. A Defensoria aponta que a empresa teve cinco dias para retirar os animais de maneira segura, porém nada foi feito, conforme mencionado pelo defensor público João Otávio Carmona Paz.
Além da indenização financeira, a ação requer que a Cobasi fique proibida de comercializar animais e utilize gaiolas de fácil remoção, além de não vender animais em áreas vulneráveis a alagamentos. Os defensores alegam que as cenas dos animais mortos expõem um cruel abandono por parte dos tutores e representam um risco à saúde pública devido à decomposição dos corpos, que pode levar a várias doenças.
A reportagem tentou contatar a Cobasi por meio de seu site, porém até o momento não obteve retorno. A empresa enfrenta agora uma ação judicial que busca responsabilizá-la pelas mortes dos animais e por colocar em risco a saúde da população e o meio ambiente devido à sua conduta negligente.