“Com um cessar-fogo, essa ajuda poderia ser distribuída de forma segura e eficaz a todos que precisam dela”, ressaltou o presidente norte-americano. Biden destacou seu compromisso vitalício com Israel e sua visita ao país em tempos de guerra, além de mencionar o envio de forças dos EUA para defendê-lo contra ataques do Irã.
A proposta anterior de troca de reféns previa a libertação de pessoas doentes, idosas e feridas em Gaza em troca de um cessar-fogo inicial de seis semanas, que poderia ser estendido para permitir a entrega de mais ajuda humanitária na região. No entanto, a proposta não avançou devido à recusa de Israel em aceitar o fim permanente da guerra como parte das negociações.
Diante da situação atual, o Hamas afirmou que não irá participar de novas negociações enquanto os ataques continuarem, mas se mostrou aberto a um acordo completo, incluindo a troca de reféns e prisioneiros, desde que Israel interrompa as hostilidades.
As conversações mediadas por Egito, Catar e outros países têm enfrentado dificuldades para garantir um cessar-fogo entre Israel e o movimento islâmico. Ambos os lados responsabilizam um ao outro pela falta de avanços nessas negociações.
Autoridades dos Estados Unidos revelaram que o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, se reuniria com diplomatas de 17 países para discutir a situação dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza. Enquanto isso, Israel deixou claro que não concordará com uma interrupção dos combates que não inclua o retorno dos reféns sobreviventes.
Diante do cenário de violência, as autoridades de saúde palestinas estimam que mais de 36.280 pessoas tenham sido mortas em Gaza desde o início dos confrontos, com o ataque do Hamas resultando em cerca de 1.200 mortes segundo relatos israelenses.