Durante a viagem oficial de Alckmin à China, a formalização do apoio já anunciado em maio foi concretizada. O vice-presidente expressou sua gratidão ao Banco do Brics pelo suporte oferecido ao estado diante da situação catastrófica, afirmando sua confiança de que a reconstrução será superior à destruição.
Por sua vez, Dilma Rousseff, como presidente do NDB, ressaltou que o foco do banco está no desenvolvimento sustentável e se comprometeu a estar presente no estado gaúcho para apoiá-lo dentro das possibilidades da instituição. Ela destacou que o banco possui mecanismos para monitorar o uso dos recursos enviados, mas não fará imposições sobre como devem ser aplicados, reconhecendo a complexidade da situação e a necessidade de flexibilidade nos critérios de reconstrução.
Dos US$ 1,115 bilhão destinados ao estado, US$ 495 milhões serão investidos diretamente pelo banco para a reconstrução, com US$ 200 milhões voltados para infraestrutura e US$ 295 milhões destinados às necessidades específicas do Rio Grande do Sul. Além disso, US$ 620 milhões serão concedidos pelo BNDES e pelo Banco do Brasil para financiamento de empresas e projetos voltados para diversos setores.
O NDB, criado em 2014 com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países do Brics e outras economias emergentes, tem se consolidado como um importante ator no cenário financeiro internacional. Com sede em Xangai, o banco tem como presidente a ex-presidente Dilma Rousseff, que permanecerá no cargo até julho de 2025, sendo o Brasil responsável pelo comando da instituição nesse período.
No cenário atual, o apoio financeiro do NDB representa uma importante ajuda para a reconstrução do Rio Grande do Sul, mostrando a solidariedade e cooperação entre os países membros do Brics em momentos de crise e necessidade.