Esses financiamentos de R$ 15 bilhões foram anunciados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada e utilizarão recursos do superávit financeiro do Fundo Social. As empresas poderão utilizar esses recursos para a aquisição de máquinas e equipamentos, materiais de construção, investimento, capital de giro, entre outros.
As taxas de juros finais serão a soma das taxas provenientes do Fundo Social – que serão de 1% ao ano para linhas de projetos de investimento e de 4% a 6% ao ano para linhas de capital de giro, de acordo com o porte da empresa. Além disso, as instituições financeiras também terão suas taxas de remuneração.
Para operações de crédito contratadas diretamente pelo BNDES, as taxas máximas serão de 6% a 11% ao ano, enquanto nas operações indiretas, os juros variarão de 7% a 12% ao ano. As instituições financeiras que concederem os empréstimos assumirão o risco de inadimplência das operações.
Os prazos de financiamento variam de 60 a 120 meses, com até 24 meses para pagamento da primeira parcela, dependendo da linha de crédito. Além disso, a concessão da linha de crédito para pessoas jurídicas está condicionada à manutenção ou ampliação do número de empregos existentes antes das enchentes.
Essas medidas visam não apenas socorrer as empresas afetadas pelas enchentes, mas também estimular a recuperação econômica da região atingida. O Conselho Monetário Nacional, composto por representantes do governo, está empenhado em proporcionar suporte financeiro adequado para a retomada das atividades empresariais no Rio Grande do Sul.