Haddad, que se encontrou com o ministro da Economia e Finanças da Itália, Giancarlo Giorgietti, nesta quarta-feira, discutiu a proposta brasileira de taxar os super-ricos em até 2% dos rendimentos ligados ao patrimônio. O ministro afirmou nas redes sociais que esta proposta atinge poucas pessoas globalmente, mas tem o potencial de reduzir a desigualdade e enfrentar o aquecimento global.
Além disso, Haddad participou da conferência “Enfrentando a Crise da Dívida no Sul Global”, organizada pela Universidade de Columbia e pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais. Durante o evento, ele destacou o compromisso do Brasil em buscar soluções para a crise da dívida pública enfrentada por países em desenvolvimento.
Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização das Nações Unidas, diversos países em desenvolvimento estão enfrentando dificuldades para pagar suas dívidas externas, prejudicando setores essenciais como saúde e educação. A pandemia de covid-19 agravou ainda mais esse cenário, conforme apontado pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais.
Na audiência com o Papa Francisco, Haddad planeja abordar temas como a taxação dos super-ricos, a tragédia climática no Rio Grande do Sul e o endividamento dos países mais pobres. Além disso, o ministro prometeu levar um abraço do ex-presidente Lula ao Sumo Pontífice, mostrando a intenção do governo brasileiro em colaborar com a agenda social proposta pelo Vaticano.