O encontro teve como principal intuito ouvir as demandas dos migrantes em relação às condições de trabalho e socioassistenciais na capital alagoana, a fim de propor ideias e medidas que possam garantir uma melhor qualidade de vida para esses venezuelanos que buscam refúgio e oportunidades no Brasil.
Durante a reunião, Argênis Mendonça, representante dos indígenas Warao, compartilhou emocionado sobre a riqueza cultural de seu povo. Ele destacou a importância de preservar as tradições deixadas por seus ancestrais e viver de forma digna, mantendo a irmandade que é tão característica de sua comunidade.
Um dos pontos levantados durante o encontro foi a proposta da criação de uma aldeia Warao em Alagoas, com estruturas que permitam a prática da pesca e do artesanato, elementos essenciais para a subsistência e preservação da identidade desse grupo étnico.
A presidente do CMAS, Gal Souza, ressaltou a relevância do diálogo para a construção de políticas públicas eficazes. Ela enfatizou o compromisso em ouvir as demandas apresentadas pelos migrantes e empenhar esforços para implementar ações que melhorem as condições de vida dessas pessoas.
Além disso, o evento contou com a participação de representantes do legislativo municipal, do Comitê Intersetorial de Atenção aos Migrantes, da Casa de Ranquines, da diretora de Proteção Social Básica e da diretora de Proteção Social Especial, demonstrando a união de esforços de diferentes setores para garantir assistência e acolhimento adequados aos venezuelanos em situação de vulnerabilidade.
Diante das propostas apresentadas e do diálogo construtivo estabelecido, fica evidente a importância de ações conjuntas e políticas inclusivas para proporcionar uma vida digna e promover a integração desses migrantes na sociedade local. A esperança é de que iniciativas como essa possam gerar impactos positivos e transformadores na realidade dessas comunidades vulneráveis.
