O estado gaúcho é responsável por 70% da produção nacional de arroz, e a escassez causada pelas condições climáticas extremas levou o governo a buscar alternativas para garantir o abastecimento do mercado a preços acessíveis. O arroz adquirido será vendido em embalagens específicas a R$ 4 o quilo, com o limite de R$ 20 pelo pacote de 5 quilos, visando atender principalmente pequenos varejistas, mercados locais, supermercados e estabelecimentos comerciais em áreas metropolitanas com indicadores de insegurança alimentar.
O leilão, no entanto, enfrentou obstáculos legais. A Justiça Federal em Porto Alegre chegou a barrar a realização do pregão, mas o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Fernando Quadros da Silva, atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e autorizou a continuidade do processo.
Com a compra do arroz importado, o governo busca equilibrar a oferta e a demanda do produto no mercado interno, garantindo a disponibilidade de alimentos básicos a preços justos para a população. A medida, além de atenuar os efeitos das adversidades climáticas na produção nacional, visa também fortalecer a segurança alimentar e o abastecimento do país.