ALAGOAS – Adolescente sertanejo realiza transplante de medula óssea após diagnóstico de Leucemia no Hemoal de Alagoas

No último dia 08 de junho de 2024, o jovem adolescente sertanejo, Kauanderson Bezerra Mendonça, foi diagnosticado com Leucemia e rapidamente encaminhado ao Hemoal, onde passou por um transplante de medula óssea. Aos 12 anos, natural de Santana do Ipanema, no Sertão alagoano, Kauanderson enfrentou uma batalha contra a aplasia medular, doença que afeta a produção das células do sangue, que durou seis meses até que finalmente recebeu o transplante do órgão do seu próprio pai, Wendel Salviano Mendonça.

A emocionante história de superação do jovem sertanejo lembra a força retratada por Euclides da Cunha em “Os Sertões”, onde o protagonista enfrenta desafios árduos em meio ao sertão brasileiro. No caso de Kauanderson, a luta foi contra o tempo para encontrar um doador compatível e se recuperar do processo infeccioso necessário para o transplante. Após diversos cadastros no Hemoal, o pai do jovem se mostrou compatível, trazendo esperança e alívio para a família.

O transplante de medula óssea foi um sucesso e Kauanderson, agora em processo de recuperação, continua sendo acompanhado de perto pelos profissionais de saúde. O adolescente, que antes sofria com diversas internações e infecções, agora pode vislumbrar um futuro mais saudável ao lado de sua família. O pai de Kauanderson, emocionado, descreve a doação como o “maior presente do mundo”, revelando todo o amor e dedicação envolvidos no processo.

A importância da doação de medula óssea foi destacada pela médica hematologista do Hemoal, Verônica Guedes, que comparou o ato a “ganhar na loteria”, dado o pequeno número de doadores compatíveis. No Brasil, milhares de pessoas aguardam por um transplante de medula óssea, sendo a leucemia uma das principais doenças que requerem esse procedimento.

Para se tornar um doador de medula óssea, é necessário estar em boas condições de saúde, ter entre 18 e 35 anos e comparecer a uma das unidades do Hemoal para se cadastrar. Através do registro e da compatibilidade genética, é possível salvar vidas e proporcionar esperança a pacientes como Kauanderson, que agora olha para o futuro com otimismo e gratidão pela segunda chance de vida que recebeu.

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