A situação econômica começou a apresentar sinais de recuperação após o período mais crítico da crise climática. No entanto, o impacto foi sentido em diversas regiões, como a Fronteira Noroeste, Alto do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos, Vale do Taquari, Vale do Caí e Região Metropolitana de Porto Alegre.
A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Rio Grande do Sul em maio ficou R$ 640 milhões abaixo do projetado no início do ano, afetando significativamente a economia local. Com 91% dos estabelecimentos contribuintes do ICMS localizados em áreas de calamidade pública, a situação é desafiadora para a recuperação econômica do estado.
A tragédia climática também levanta preocupações sobre o impacto no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um crescimento de 2,5% no PIB nacional no primeiro trimestre de 2024, mas ainda não é possível avaliar completamente o impacto das chuvas e enchentes no PIB gaúcho.
Com um PIB de R$ 640,299 bilhões em 2023, o Rio Grande do Sul ocupava a quinta posição entre os estados brasileiros, contribuindo com 5,9% para o PIB nacional. A recuperação da economia gaúcha após a crise climática será um desafio, mas é essencial para a manutenção do equilíbrio econômico do estado.