BRASIL – Estado do Rio de Janeiro e Fórum Oceano de Portugal firmam acordo para impulsionar Economia Azul no Museu do Amanhã.

O Estado do Rio de Janeiro e o Fórum Oceano de Portugal firmaram um acordo de cooperação técnica no Museu do Amanhã, na capital fluminense, em evento que marcou a entrada do país no cenário internacional da Economia Azul. O Fórum Oceano, uma associação sem fins lucrativos responsável pela gestão do Cluster do Mar Português, foi reconhecido pelo governo português para administrar indústrias e prestadores de serviços costeiros.

O acordo foi assinado por autoridades do governo do Rio de Janeiro, incluindo o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, e a subsecretária de Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Ana Asti, juntamente com o presidente e secretário-geral do Fórum Oceano Portugal, Carlos Costa Pina e Ruben Eiras.

Durante o evento, também foi assinado um Protocolo de Intenções com o Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com o objetivo de estimular iniciativas e projetos de inovação e empreendedorismo sustentável, visando impulsionar a economia azul e circular no estado.

As assinaturas dos documentos ocorreram no Global Ocean Day, um evento que reuniu especialistas de diversas áreas para discutir o uso e a preservação dos oceanos. Dentre os presentes estavam políticos, empresários, investidores, startups e pesquisadores do Brasil e de outras partes do mundo, todos focados na Economia Azul, também conhecida como Economia do Mar.

Uma das metas do Brasil é se tornar uma referência nesse tipo de economia, especialmente devido ao potencial marítimo proporcionado pela extensa costa do país. Diversas metas internacionais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e as metas da Década dos Oceanos, do G20 e dos Oceans20, destacam a importância da inovação, tecnologia, empreendedorismo, sustentabilidade e competitividade do setor Azul.

Durante os debates realizados no Global Ocean Day, o governador do Amapá, Clécio Luís, defendeu a necessidade de mais investimentos nas indústrias, atividades agrícolas e costeiras da região amazônica para promover um crescimento social, econômico e ambiental equilibrado. Ele ressaltou a importância de transformar a dicotomia entre indicadores ambientais, sociais e econômicos em um binômio sustentável para garantir um desenvolvimento verdadeiramente sustentável e inclusivo.

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