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Furto de energia elétrica atinge recorde em 2023 no Brasil, ultrapassando 40,8 TWh e impactando tarifas dos consumidores.

Em 2023, o Brasil enfrenta um aumento preocupante no furto de energia elétrica, popularmente conhecido como “gato”. Somente no último ano, esse tipo de crime registrou um aumento de 20%, atingindo a marca de 40,8 TWh (terawatts por hora). Para se ter uma ideia, um terawatt corresponde a um trilhão de watts. Esses dados alarmantes foram divulgados pela Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), com base em informações fornecidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Esse aumento no furto de energia não é um fato isolado, visto que, ao longo dos últimos 15 anos, o volume furtado acumula mais de 500 TWh, o que representa um impacto significativo no setor energético do país. Alagoas se destaca, figurando entre os 10 primeiros estados com o maior volume de gatos em 2023. Apesar de ser a segunda menor unidade da federação, Alagoas teve um total furtado de 0,44 TWh, correspondendo a 17,2% da energia distribuída e não faturada.

No âmbito nacional, estados como Amazonas, Amapá, Rio de Janeiro, Pará, Rondônia, Pernambuco, Ceará, Bahia e Espírito Santo apresentaram altas porcentagens de furto de energia, o que impacta diretamente o bolso dos consumidores. Esse impacto é sentido nas contas de luz, já que o crime resulta em uma tarifa mais alta, culminando em um impacto financeiro de R$ 10,1 bilhões somente com os custos de compra de energia.

Vale ressaltar que a quantidade de energia furtada supera a geração da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que é a segunda maior do Brasil. Enquanto a usina tem capacidade de gerar 11.233 MW, os furtos correspondem a 4.655 em MW médios, destacando a gravidade do problema do furto de energia elétrica no país. É fundamental que medidas eficazes sejam adotadas para combater esse tipo de crime e garantir a segurança e estabilidade do sistema elétrico nacional.

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