O dólar comercial fechou o dia sendo negociado a R$ 5,357, registrando um aumento de R$ 0,033 (+0,61%). A cotação da moeda norte-americana variou ao longo do dia, chegando a cair para R$ 5,31 no início das negociações e atingindo R$ 5,38 por volta das 10h30, para depois desacelerar.
Com essa performance, a divisa dos EUA acumula uma valorização de 2,06% no mês de junho e alcança o maior valor desde janeiro do ano passado. Considerando o acumulado do ano, a alta do dólar já chega a 10,39%.
No mercado de ações, o dia foi marcado por muita volatilidade. O Ibovespa, principal índice da B3, fechou com uma leve queda de 0,01% aos 120.760 pontos.
Os investidores globais estão de olho nos Estados Unidos, com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) mantenha a taxa de juros em níveis recordes. A atenção se volta para o comunicado do Fed, que poderá indicar se o aumento na criação de empregos nos EUA poderá impactar o calendário de redução das taxas de juros.
A situação financeira internacional tem impacto direto nos mercados emergentes, como o Brasil, onde a valorização do dólar é agravada pela queda nos preços do petróleo e do minério de ferro, importantes produtos de exportação do país.
No cenário nacional, as tensões em torno da medida provisória que limitará as compensações do PIS e Cofins têm gerado turbulências no mercado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que pretende negociar o texto no Congresso e esclarecer os pontos principais da proposta aos empresários.
Diante desse cenário volátil e cheio de incertezas, os investidores permanecem atentos às notícias vindas do exterior e às movimentações políticas internas que podem impactar a economia do país.