BRASIL – Empresas de apostas esportivas e jogos online terão até fim do ano para se regularizar e pagar R$ 30 milhões à União.

As empresas de apostas esportivas e jogos online terão um prazo até o final do ano para regularizarem sua situação junto à União. O valor estipulado para conseguir a autorização de exploração comercial é de R$ 30 milhões, visando evitar que estas empresas operem de forma ilegal a partir de 1º de janeiro do próximo ano.

A portaria que estabelece essas regras foi publicada no Diário Oficial da União no final do mês de maio e traz critérios específicos que as empresas devem cumprir para obter a autorização. Esses critérios estão relacionados a habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, idoneidade, qualificação econômico-financeira e qualificação técnica.

Desde a publicação da portaria, as empresas já podem providenciar a documentação necessária e se inscrever no Sistema de Gerenciamento de Apostas (Sigap). Aquelas que obtiverem a autorização e pagarem a concessão poderão explorar até três marcas comerciais em território nacional pelo período de cinco anos.

O Ministério da Fazenda destaca que os critérios estabelecidos visam proteger os apostadores e garantir que as empresas autorizadas tenham uma estrutura de governança corporativa adequada à complexidade e aos riscos do negócio. A partir do dia 1º de janeiro, as empresas de apostas não autorizadas estarão sujeitas a penalidades previstas na legislação.

A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda terá um prazo de 180 dias para analisar os pedidos das empresas. Como uma regra de transição, as empresas que solicitarem a autorização até o dia 20 de agosto, receberão a resposta ainda este ano. Todas as empresas autorizadas neste primeiro grupo terão suas portarias publicadas conjuntamente.

Além de comprovar capacidade econômico-financeira elevada, as empresas de apostas devem ter sede e canal de atendimento aos apostadores no Brasil, obedecer a políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo, promover o jogo responsável, garantir a integridade das apostas, prevenir a manipulação de resultados e adotar boas práticas de publicidade e propaganda.

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