BRASIL – Produção de motocicletas atinge recorde em Manaus impulsionada por melhoria da renda e preço acessível aos brasileiros

No Polo Industrial de Manaus, a produção de motocicletas atingiu números recordes em maio deste ano. Com 160.389 unidades fabricadas, o mês registrou o melhor resultado desde 2012, conforme levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

A melhoria da renda e o preço acessível dos produtos são apontados como os principais motivadores desse crescimento. Em comparação com o ano anterior, houve um aumento de 3,4% na produção de motos em maio, embora o número tenha sido 1,8% menor do que o registrado em abril. Essa queda é justificada pela redução dos dias úteis, devido aos feriados do Dia do Trabalho e Corpus Christi.

No acumulado do ano, de janeiro a maio, foram produzidas 761.734 motocicletas, representando um crescimento de 13,8% em relação ao mesmo período de 2023. Destaque também para a produção de modelos bicombustíveis, que registrou um aumento de 16,7% em comparação ao ano anterior.

O presidente da Abraciclo, Marcos Bento, ressalta que as fábricas estão conseguindo atender a demanda do mercado, impulsionadas pela crescente procura por motos, que se tornaram, para muitos, instrumentos de trabalho e fonte de renda. O preço acessível, o baixo custo de manutenção, a economia e a liberdade de locomoção são fatores que contribuem para esse cenário.

Os licenciamentos de motocicletas em maio totalizaram 164.533 unidades, com um aumento de 1,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A categoria mais emplacada foi a Street, com 77.117 unidades, representando 46,9% do mercado. No acumulado do ano, de janeiro a maio, os licenciamentos somaram 767.281 unidades, um crescimento de 19,9% em comparação ao mesmo período de 2023.

Com mais de 33 milhões de motocicletas e 70 milhões de bicicletas em circulação no país, o Brasil se destaca como o 6º maior produtor mundial de motos e o 4º maior produtor de bicicletas. O setor segue em crescimento, impulsionado pela demanda aquecida e pela busca por alternativas de transporte e trabalho.

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