De acordo com os autos, a acusada ficou mais de uma década foragida após o decreto de sua prisão em 2014, sendo capturada apenas neste ano. O magistrado ressaltou a importância da detenção da acusada para garantir a eventual aplicação da lei penal, considerando a longa fuga da ré. Desta forma, a manutenção da prisão preventiva foi justificada com base nos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal.
A acusada é apontada como responsável por atrair Ewerton Douglas para uma emboscada, resultando em sua morte por uma dívida de R$35,00. Um dos executores do crime teria se sentido ameaçado pela vítima, levando à decisão de assassiná-lo. A ex-servidora de Coruripe teria sido convocada para auxiliar na armadilha e atrair o jovem para o local do crime, onde foi morto a tiros.
Segundo informações da Polícia Civil de Alagoas, a acusada teria se mudado para diferentes cidades desde o crime, sendo presa em Coruripe enquanto se dirigia para o trabalho na Prefeitura. A suspeita negou qualquer envolvimento na morte de Ewerton Douglas durante a prisão.
A decisão da 8ª Vara Criminal em manter a prisão da ex-servidora reforça a seriedade das investigações e a busca por justiça no caso do assassinato de Ewerton Douglas Da Silva. A acusada permanece sob custódia das autoridades enquanto o processo segue em andamento.