O dólar comercial fechou o dia sendo cotado a R$ 5,407, com uma alta de R$ 0,046 (+0,86%). A cotação chegou a iniciar o dia em queda, chegando a ser negociada a R$ 5,34 nos primeiros minutos de operações, porém disparou após um discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre gastos públicos.
Durante a tarde, o valor do dólar chegou a desacelerar para R$ 5,36, porém voltou a subir após a divulgação dos resultados da reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). Com esse cenário, a moeda norte-americana atingiu o maior valor desde 4 de janeiro de 2023, acumulando uma alta de 3,01% somente em junho e de 11,42% ao longo de 2024.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou em 119.936 pontos, apresentando uma queda de 1,4%. Esse resultado representou o menor patamar desde 9 de novembro do ano anterior.
Diversos fatores, tanto internos quanto externos, contribuíram para esse clima de nervosismo nos mercados. No Brasil, a devolução da medida provisória que visava limitar a compensação do PIS e da Cofins provocou incertezas sobre a capacidade do governo e do Congresso em equilibrar as contas em 2024.
O discurso do presidente Lula pela manhã, no qual prometeu equilíbrio fiscal, não foi bem recebido pelo mercado financeiro. Por outro lado, no cenário internacional, a expectativa de uma possível redução dos juros nos Estados Unidos foi frustrada após a reunião do Fed, o que impactou negativamente diversos mercados emergentes, incluindo o Brasil.
Com todas essas informações em mente, é importante observar como os próximos dias se desenrolarão nos mercados doméstico e internacional, especialmente diante de um cenário econômico global tão volátil e incerto.