BRASIL – Inquérito da ONU conclui que Israel e Hamas cometeram crimes de guerra em Gaza, revela relatório impactante.

Um inquérito da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesta quarta-feira (12) resultados chocantes que apontam crimes de guerra cometidos tanto por Israel quanto pelo Hamas nos estágios iniciais da guerra em Gaza. As conclusões dos relatórios da Comissão de Inquérito revelaram que as ações de Israel também configuram crimes contra a humanidade, devido às enormes perdas de civis.

De acordo com os registros israelenses, a guerra teve início em 7 de outubro, quando militantes liderados pelo Hamas mataram 1,2 mil israelenses e fizeram mais de 250 reféns. Em represália, a retaliação militar de Israel resultou na morte de mais de 37 mil palestinos, deslocou grande parte da população de Gaza, causou fome generalizada e devastou moradias e infraestrutura.

Israel classificou as conclusões do inquérito como fruto de um viés anti-Israel, enquanto o Hamas não se manifestou imediatamente. O esforço de mediadores internacionais para um cessar-fogo e a libertação de reféns tem sido constante, com propostas de acordos sendo debatidas entre as partes.

No entanto, a situação se agrava com a intensificação do conflito na fronteira entre Líbano e Israel, com a milícia Hezbollah lançando foguetes em resposta a um ataque israelense que resultou na morte de um comandante de campo.

Os relatórios da ONU expuseram que ambos os lados cometeram crimes de guerra, incluindo tortura, assassinato, ultraje à dignidade e tratamento desumano. Além disso, foi afirmado que Israel utilizou métodos de guerra desumanos, como impedir o fornecimento de suprimentos essenciais à população de Gaza.

As conclusões do inquérito da ONU não apenas expõem a brutalidade dos conflitos em Gaza, mas também levantam a possibilidade de processos de crimes de guerra no Tribunal Penal Internacional, com mandados de prisão sendo solicitados para líderes israelenses e do Hamas envolvidos nos supostos crimes.

Estamos diante de uma situação devastadora, onde a vida de civis inocentes está em jogo e os esforços diplomáticos parecem ser a única saída para evitar uma escalada do conflito e uma guerra regional ampla.

Por Daphne Psaledakis, Enas Alashray, Andrew Mills, Idrees Ali e Phil Stewart.

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