Durante a madrugada, uma clínica da família na Vila dos Pinheiros foi alvejada por tiros, resultado da resistência armada por parte dos criminosos que atuam na região. Como medida de segurança, 44 escolas municipais e estaduais foram mantidas fechadas, assim como unidades de saúde.
No primeiro dia da operação, terça-feira (11), houve confrontos armados entre policiais e criminosos, resultando na morte de um policial militar e deixando outro ferido. Dois suspeitos também foram mortos. Até a noite do dia anterior, 24 pessoas haviam sido presas e 11 fuzis apreendidos, além de outras armas e veículos recuperados.
O corpo do sargento Jorge Henrique Galdino Cruz, de 32 anos, foi sepultado nesta tarde no Cemitério Parque Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio. Mais de 100 pessoas estiveram presentes, incluindo militares, parentes e amigos. Jorge fazia parte da tropa de elite da PM desde 2019.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, solicitou esclarecimentos ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, sobre a operação na Maré. Segundo relatos do portal Maré de Notícias, os policiais não utilizaram câmeras corporais e não havia ambulâncias no local para socorrer possíveis feridos, sendo um policial socorrido por um carro blindado. Também houve relatos de invasão de domicílios, danos ao patrimônio e pessoas feitas reféns durante a ação policial.
