Intitulada de Operação Fundo no Poço, a ação resultou no cumprimento de sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal. A Justiça Eleitoral do DF determinou o bloqueio de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis relacionados ao caso.
As investigações tiveram início a partir de uma denúncia feita por um ex-presidente do partido, que acusava um ex-dirigente de desviar aproximadamente R$ 36 milhões. A polícia constatou que houve lavagem de dinheiro através de empresas de fachada, aquisição de imóveis por terceiros e superfaturamento de serviços prestados aos candidatos laranjas e ao partido.
Os crimes investigados abrangem organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e desvio de recursos de financiamento eleitoral. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, mas a PF continua com as investigações em andamento para identificar e responsabilizar todos os culpados.
A operação revela mais um escândalo envolvendo desvios de recursos públicos e corrupção no cenário político brasileiro, colocando em destaque a importância do combate à corrupção e da punição dos culpados para garantir a lisura e transparência nas eleições e na administração do país.