O júri aconteceu na 9ª Vara Criminal da Capital e contou com a representação do Ministério Público de Alagoas pelo promotor de Justiça Marcus Mousinho. A acusação buscou a condenação do réu por homicídio qualificado por motivo fútil com emprego de asfixia, a tese foi acatada pelos jurados presentes.
De acordo com os autos do processo, o crime ocorreu em 6 de agosto de 2022, envolvendo o uso de arma branca. Flaviano e Luan estavam consumindo bebida alcoólica quando iniciaram uma discussão que resultou em agressão. O réu desferiu golpes na região do pescoço da vítima e posteriormente a asfixiou com uma sacola plástica.
Após o ato criminoso, o réu conseguiu fugir do local, mas foi preso em flagrante logo em seguida. Em depoimento, Flaviano alegou ter cometido a violência pois a vítima teria tentado iniciar uma relação sexual com ele. No entanto, o promotor de Justiça destacou que a versão do réu não justifica o uso do saco plástico para asfixiar a vítima.
O julgamento teve uma grande repercussão na região, uma vez que Luan era um professor da rede pública de Campo Alegre e também atuava na área cultural. Por conta disso, o tribunal decidiu transferir o julgamento para Maceió, visando garantir a imparcialidade dos jurados diante da comoção gerada pelo crime.
A condenação de Flaviano Gonçalves de Souza serve como um alerta sobre a gravidade dos crimes de violência e a importância da busca por justiça em casos como esse. A família e amigos de Luan Collut esperam que a sentença seja um passo importante para a resolução desse trágico episódio.