Durante a conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Lula destacou a importância de ter os dois conflitantes, Rússia e Ucrânia, sentados à mesa de negociação para discutir paz. O presidente recusou o convite da presidenta da Suíça para participar de uma cúpula pela paz entre os dois países europeus, enfatizando que o Brasil deseja viabilizar discussões com ambas as partes.
Em relação à crise econômica provocada pela decisão do Senado de devolver ao governo federal a medida provisória que restringe as compensações do PIS/Cofins, Lula ressaltou que a responsabilidade pela proposta de compensação sempre foi do Congresso Nacional. Ele enfatizou que, se não houver um acordo sobre a compensação no prazo estipulado pelo Supremo Tribunal Federal, a desoneração da folha de pagamento será encerrada.
Além disso, Lula abordou o indiciamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pela Polícia Federal, por suspeita de uso indevido de recursos públicos. O presidente adiou a decisão sobre a permanência do ministro no governo até seu retorno da viagem à Europa, onde participará da Cúpula do G7 na Itália.
Por fim, durante seu encontro com o diretor-geral da OIT, Gilbert Houngbo, Lula discutiu questões relacionadas às relações trabalhistas e a importância de combater as desigualdades. O presidente destacou as preocupações com as novas formas de emprego precárias e a necessidade de lidar com o envelhecimento da força de trabalho em diversas regiões. Junto a isso, Lula participou da cerimônia de lançamento de um selo dos Correios em homenagem aos 35 anos da obra “O Alquimista”, do escritor brasileiro Paulo Coelho, em Genebra.