O evento esportivo acontecerá em um momento delicado, com crises em curso na Ucrânia, Gaza e outros locais, que têm gerado manifestações de ódio e abusos nas redes sociais. Com o uso da inteligência artificial, o COI pretende monitorar e bloquear automaticamente publicações abusivas, proporcionando aos atletas um ambiente virtual mais seguro e livre de ofensas.
Os Jogos Olímpicos de Paris começam em 26 de julho e contarão com mais de 10.500 atletas competindo em 32 modalidades esportivas. Espera-se que as redes sociais sejam palco de mais de meio bilhão de engajamentos durante o período de realização do evento, o que torna essencial a implementação de mecanismos de proteção e segurança cibernética.
Além disso, Bach ressaltou que os atletas russos e bielorrussos não competirão sob suas bandeiras nacionais, mas sim como atletas neutros, medida que desagradou o governo de Moscou. A proteção contra abusos nas redes sociais abrangerá todos os tipos de agressões, não se limitando a ataques políticos, embora detalhes sobre o acesso dos atletas às suas contas não tenham sido divulgados.
Apesar dos desdobramentos políticos na França, incluindo as eleições parlamentares antecipadas convocadas pelo presidente Emmanuel Macron, o COI garantiu que os preparativos e a realização dos Jogos Olímpicos não serão prejudicados. Bach enfatizou a determinação das autoridades locais em garantir que a França se destaque positivamente durante o evento esportivo de renome internacional.
Em um cenário de polarização política e conflitos globais, a proteção dos atletas contra abusos e insultos nas mídias sociais torna-se uma prioridade para o Comitê Olímpico Internacional, que busca promover um ambiente seguro e respeitoso durante os Jogos Olímpicos de Paris.