O dólar comercial encerrou esta sexta-feira sendo vendido a R$ 5,382, com um aumento de R$ 0,015 (+0,28%). O dia começou com a cotação em baixa, chegando a atingir R$ 5,34 por volta das 9h45, mas ao longo da manhã a moeda acelerou, estabilizando-se em torno de R$ 5,38 durante a tarde.
Com uma valorização de 1,08% na semana, o dólar acumula um aumento de 2,5% somente em junho. No acumulado do ano, a moeda norte-americana já subiu 10,9%.
Já no mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 encerrou o dia com uma leve alta de 0,08%, marcando 119.662 pontos. Ao longo do dia, o índice oscilou entre altas e baixas, fechando a semana com uma queda de 0,91%.
Diversos fatores, tanto internos quanto externos, contribuíram para a volatilidade observada no mercado. Pela manhã, investidores reagiram positivamente à manifestação de apoio da Febraban e diversos bancos associados à agenda de equilíbrio fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Entretanto, durante a tarde, o cenário internacional causou uma reviravolta, com dirigentes do Fed destacando a inflação nos EUA como um obstáculo para a redução das taxas de juros, o que pressionou o dólar em escala global.
A situação atual de taxas de juros elevadas nos EUA estimula a fuga de capitais de economias emergentes, como a brasileira. Esse contexto tem impacto direto na valorização do dólar e na oscilação do mercado de ações.
Em resumo, o mercado financeiro passou por um dia de altos e baixos, refletindo a instabilidade presente tanto no cenário interno quanto externo. A semana encerrou com o dólar em alta e a bolsa de valores registrando perdas, enquanto investidores permanecem atentos às variações e notícias que podem influenciar as decisões de investimento.
