A nível nacional, a indústria apresentou uma queda de 0,5% em abril, conforme divulgado pelo IBGE na semana anterior. O estado do Pará teve a maior influência nesse resultado, com uma queda de 11,2% devido ao desempenho do setor extrativo. Já a Bahia registrou uma redução de 5,4%, após três meses de alta, com destaque para os setores de derivados do petróleo e produtos químicos.
Em contrapartida, o Paraná teve o maior crescimento, com uma alta de 12,8%, impulsionado pelos setores de derivados do petróleo, indústria de alimentos e veículos. Destaca-se também o desempenho positivo do estado de Pernambuco, com uma expansão de 12,2%, devido aos setores de veículos automotores e derivados do petróleo.
O estado de São Paulo, onde está concentrada a maior parte da indústria brasileira, cresceu 1,9% em abril, colocando o parque fabril paulista acima do nível pré-pandemia. Alimentos, derivados do petróleo e veículos contribuíram para esse crescimento.
Os resultados positivos também foram observados em outros estados como Mato Grosso, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. O acumulado do ano mostra uma evolução positiva de 3,5% na indústria nacional, com destaque para os avanços no Rio Grande do Norte e Goiás. São Paulo teve um crescimento de 4,3%, enquanto apenas o Pará registrou um recuo de 1,7%.
A pesquisa regional da PIM continua sendo uma ferramenta importante para analisar o desempenho da indústria nacional e os impactos regionais. A próxima divulgação da PIM Regional, prevista para 12 de julho, poderá refletir os efeitos das chuvas torrenciais que afetaram o Rio Grande do Sul em maio.
