Segundo relatos do dia do crime, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada por populares no bairro do Feitosa, informando que uma mulher havia esfaqueado um homem em uma residência próxima a uma casa de shows. Ao chegar ao local, os policiais encontraram a acusada já imobilizada pelos moradores locais e a vítima ferida.
De acordo com o depoimento da vítima, ele tinha um relacionamento anterior com Cristiana, mas já havia terminado. A acusada teria invadido a casa pulando o muro, escondido a chave da porta e, em seguida, o atacado com uma faca. O homem conseguiu gritar por ajuda e um vizinho interveio, evitando um desfecho mais trágico.
A ré alegou que agiu em legítima defesa, afirmando que o homem estava tentando agredi-la. No entanto, durante o depoimento oficial, optou por permanecer em silêncio. O Ministério Público denunciou o caso, apontando que Cristiana só não consumou o homicídio devido à intervenção dos populares.
O juiz decidiu pela pronúncia da ré, submetendo-a ao julgamento do Tribunal do Júri. A data do julgamento ainda não foi marcada. Cristiana aguardará em liberdade, cumprindo medidas cautelares determinadas pela Justiça.
O caso ganhou destaque pela gravidade da tentativa de homicídio e pelo contexto do relacionamento conturbado entre a ré e a vítima. Agora, caberá ao Tribunal do Júri decidir a culpabilidade de Cristiana Maria dos Santos diante das acusações feitas pelo Ministério Público.