O biólogo Carlos Fernando Rocha, responsável técnico do Laboratório de Entomologia da UVZ, destaca que o caramujo africano é uma praga presente em praticamente todos os terrenos com vegetação mínima na cidade. A Organização Mundial de Saúde classifica o animal como uma das 100 piores pragas do mundo, devido aos impactos ambientais, econômicos e de saúde pública que causa. Rocha ressalta que, especialmente durante o período chuvoso de abril a julho, a proliferação desses moluscos aumenta significativamente, com uma média de 15 solicitações por semana à UVZ.
A população pode contribuir com o controle do caramujo africano ao contatar a UVZ pelo WhatsApp (82) 98882-8240 para receber orientações sobre como lidar adequadamente com a espécie. Além disso, o órgão disponibiliza um passo a passo para realizar a coleta e eliminação dos caramujos de forma eficaz, incluindo a utilização de calda de tinta de cal ou água sanitária.
Por fim, a UVZ salienta que não realiza a eliminação dos caramujos africanos em locais públicos ou privados, mas orienta os cidadãos a removerem os moluscos de maneira correta. A conscientização e a colaboração da população são fundamentais para a redução dos impactos negativos causados por essa espécie invasora.