Vestidos com as camisas dos grupos, empunhando balões e faixas em homenagem, os torcedores entram de corpo e alma no clima junino, com as músicas na ponta da língua. A cada etapa do concurso, seja nos ensaios, produção, apresentações ou concursos, eles vivenciam uma jornada única, repleta de emoção e alegria.
Longe de ser uma tarefa fácil, a rotina de um torcedor de coco de roda exige coragem, fôlego e, acima de tudo, amor pela cultura popular. Desde as crianças até os idosos, não há limite de idade para se permitir sentir a magia dessa manifestação artística.
Um exemplo desse amor incondicional é Giselle Araújo, torcedora fervorosa do grupo de Coco de Roda Babaçu. Após dançar com o grupo, ela se viu afastada do tablado por questões de saúde, mas encontrou na torcida uma forma de continuar vivenciando a emoção e torcendo por seus companheiros de dança.
Para Giselle, a torcida desempenha um papel fundamental no apoio ao grupo. “Nossa missão é vibrar com cada passo e emanar boas energias para eles que estão nos representando”, destaca. Da mesma forma, a carioca Lúcia Albuquerque, que presenciou pela primeira vez o coco de roda em Maceió, se encantou com a paixão dos torcedores, sentindo-se parte daquela comunidade efusiva.
O dançarino Rony Victor, do Coco de Roda Tentação, enaltece a importância da torcida para o grupo, ressaltando que suas vozes e vibrações são como uma fonte de energia extra durante as apresentações. Assim, fica evidente que o Concurso Municipal de Coco de Roda não seria o mesmo sem o apoio e entusiasmo desses dedicados torcedores que fazem do evento uma experiência verdadeiramente inesquecível.