Em um formulário enviado às diferentes instâncias sindicais e comandos locais de greve, o Andes questiona se os professores devem aceitar ou não as propostas do governo e se a categoria deve continuar em greve ou buscar uma saída coletiva junto ao sindicato. As respostas dessas consultas serão analisadas durante uma reunião do comando nacional de greve, que está agendada para o fim de semana em Brasília.
O texto com os pontos da proposta do governo foi compartilhado com os professores, enfatizando a recomposição parcial do orçamento das universidades e institutos federais, o reajuste de benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde suplementar e auxílio-creche, além do aumento linear proposto até 2026, que passou de 9,2% para 12,8%. O governo apresentou o argumento de que, com o aumento linear de 9% para o funcionalismo federal em 2023, o reajuste total ficará entre 23% e 43% em quatro anos.
A discussão sobre o ajuste salarial dos professores tem sido intensa nos últimos meses, com propostas anteriores que foram modificadas e a revogação de portarias por parte do Ministério da Educação. O presidente também anunciou investimentos em infraestrutura para universidades federais e hospitais universitários, reforçando o compromisso do governo com a educação superior. A situação segue em evolução, com os docentes em processo de avaliação e decisão sobre os rumos do movimento grevista.