Na última redução da Selic, a sétima consecutiva, o Copom diminuiu a taxa em 0,25 ponto percentual, ao invés dos habituais 0,5 ponto percentual. Isso ocorreu devido às preocupações com as expectativas de inflação, que estão acima da meta estabelecida, e com o cenário macroeconômico desafiador. Dessa forma, as projeções não indicam novos cortes na Selic, e as decisões futuras serão determinadas pelo compromisso de levar a inflação à meta.
O Copom iniciou um ciclo de aumento da Selic em março de 2021, elevando a taxa por 12 vezes consecutivas. Após um ano de estabilidade em 13,75% ao ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa básica foi reduzida progressivamente. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic permaneça em 10,5% ao ano até o final de 2024, sendo reduzida gradualmente nos anos seguintes.
O mercado também projeta uma variação positiva na inflação, com expectativas de crescimento do IPCA para este ano e os próximos. A previsão do crescimento do PIB brasileiro em 2024 sofreu uma pequena queda, de 2,09% para 2,08%, mas as perspectivas para os anos seguintes são de estabilidade com expansão em torno de 2%.
Em relação ao dólar, as estimativas indicam uma cotação de R$ 5,13 para o final de 2024 e R$ 5,10 para 2025. A economia brasileira, apesar dos desafios, apresentou crescimento em 2023 e mantém projeções positivas para os próximos anos. O mercado financeiro segue atento às decisões do Copom e às variáveis econômicas que impactam o cenário macroeconômico do país.
