Os envolvidos nesse novo capítulo do caso são o ex-policial militar Élcio Queiroz e o major da Polícia Militar do Rio de Janeiro Ronald Paulo Alves Pereira. Ambos foram arrolados como testemunhas de defesa do deputado federal Chiquinho Brazão, que está sendo acusado de ser um dos mandantes do crime. Brazão, que atualmente está sem partido, enfrenta um processo de cassação no conselho.
Para garantir a segurança e a participação dos investigados, que se encontram detidos, o depoimento será realizado por videoconferência. Enquanto o caso segue ganhando novos desdobramentos, a expectativa em relação ao julgamento que acontecerá nesta terça-feira (18) na Primeira Turma do STF só aumenta.
Nessa ocasião, será analisada a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. De acordo com a acusação da procuradoria, o assassinato de Marielle teria sido encomendado pelos irmãos Brazão, com a participação de Barbosa, visando proteger interesses econômicos de milícias e desencorajar atos de oposição política da vereadora.
As defesas dos envolvidos têm negado veementemente as acusações, tornando o desfecho desse caso ainda mais aguardado. Com a Justiça e a sociedade atentas a cada movimentação, a investigação do assassinato de Marielle Franco continua gerando repercussões significativas, demonstrando a importância de se buscar a verdade e a justiça em casos tão sensíveis como este.