BRASIL – Alagamento na Base Aérea de Canoas não impacta voos comerciais e militares em Porto Alegre durante forte chuva no RS

O alagamento da pista da Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, não trouxe grandes impactos aos voos comerciais e militares que estão sendo operados no local. Mesmo com o acúmulo pontual de água próximo à área de operações das aeronaves na pista de táxi da Base, a Força Aérea Brasileira (FAB) garante que a situação não causou prejuízos à segurança operacional das aeronaves civis e militares.

As imagens que circularam nas redes sociais na última quarta-feira mostraram parte da pista próxima a aeronaves comerciais com alagamentos, gerando preocupações quanto à possibilidade de afetar a operação do aeroporto. Desde o início das fortes chuvas no estado em maio, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, está fechado e não há previsão para a retomada das operações.

Nesta terça-feira, representantes da concessionária que administra o Salgado Filho, a Fraport, se reuniram com os ministros da Secretaria Extraordinária de Reconstrução do RS e da Casa Civil para discutir a reabertura do aeroporto. A Fraport se comprometeu a entregar, em quatro semanas, uma análise completa para a recuperação do Salgado Filho. Enquanto isso, os voos estão sendo direcionados para a Base Aérea de Canoas, localizada a cerca de 18 quilômetros do centro da capital gaúcha.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou mais duas permissões para operar na Base de Canoas, o que significa que serão adicionados mais 10 voos diários comerciais a partir da próxima semana. No entanto, as fortes chuvas continuam causando transtornos no estado gaúcho, com áreas alagadas e pessoas desalojadas em municípios como Montenegro, Igrejinha, Lajeado e Eldorado do Sul.

Em Eldorado do Sul, mais de 5,4 mil pessoas precisaram abandonar suas casas novamente devido aos alagamentos causados pelas chuvas. A situação na Região Metropolitana de Porto Alegre continua preocupante, com famílias sendo afetadas pela entrada de água em suas residências. Enquanto isso, a Base Aérea de Canoas segue sendo utilizada como alternativa para os voos que não podem operar no Salgado Filho.

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