BRASIL – População ocupada atinge 100,7 milhões de pessoas em 2023, com crescimento de 12,3% em relação a 2012, revela IBGE.

No ano de 2023, a população brasileira ocupada atingiu a marca de 100,7 milhões de pessoas, um aumento de 1,1% em comparação com o ano anterior e de 12,3% em relação a uma década atrás. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – Características Adicionais do Mercado de Trabalho.

A pesquisa revelou que, em 2023, a taxa de ocupação atingiu 57,6%, com um total estimado de 174,8 milhões de pessoas em idade de trabalhar. Um dos destaques do estudo foi a retomada do crescimento do número de empregados com carteira assinada no setor privado, que alcançou 37,4% da população ocupada, o maior número da série histórica.

Por outro lado, os empregados sem carteira assinada no setor privado tiveram uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao ano anterior. Os empregados no setor público mantiveram uma participação em torno de 12% em 2023, o que equivale a 12,2 milhões de trabalhadores.

Já em relação à sindicalização, a pesquisa mostrou que 8,4% dos ocupados estavam associados a algum sindicato, apresentando uma redução em comparação com 2022. As regiões Nordeste e Sul foram as que mantiveram os valores mais altos de sindicalização, enquanto Norte e Centro-Oeste registraram os menores índices.

A atividade da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve uma queda na taxa de sindicalização em 2023, assim como a Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Essa diminuição também foi observada em outros grupamentos que antes apresentavam taxas de sindicalização elevadas.

Em relação aos empregadores e trabalhadores por conta própria, o contingente se manteve praticamente estável em 2023, com 9,9 milhões de pessoas registradas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). A maioria dessas pessoas era formada por homens, porém, o percentual de registro no CNPJ foi ligeiramente maior entre as mulheres.

Esses dados destacam a complexidade do mercado de trabalho brasileiro e as transformações que vêm ocorrendo ao longo dos anos, refletindo a necessidade de análises constantes para compreender as dinâmicas e tendências desse cenário.

Botão Voltar ao topo