É importante ressaltar que o fim da greve não implica necessariamente no retorno imediato das aulas e demais atividades acadêmicas. Cada universidade possui autonomia administrativa para recompor seu calendário e definir os prazos para encerrar o primeiro semestre letivo de 2024 e iniciar o segundo semestre letivo do mesmo ano. Um exemplo disso é a Universidade de Brasília (UnB), onde os professores anunciaram que as aulas serão retomadas na próxima quarta-feira (26).
Durante o final de semana, o comando nacional de greve irá analisar as respostas das assembleias realizadas pelas seções sindicais, secretarias regionais e comandos locais de greve sobre a continuidade ou término do movimento paredista. Além disso, será discutido o retorno das atividades e a possível reposição, seja na próxima semana ou somente no início de julho.
Por outro lado, o retorno das aulas também depende do trabalho realizado pelo pessoal técnico e administrativo, responsável por ajustar os novos calendários acadêmicos e lidar com eventuais trancamentos de matrícula nos departamentos universitários. A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) está igualmente avaliando os resultados das assembleias das entidades de base realizadas ao longo da semana.