A seca e a estiagem que persistem no estado desde o início do ano têm contribuído para a intensificação dos incêndios. Segundo o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, a situação piorou significativamente desde o final de maio, levando a um aumento exponencial nos focos de calor em Mato Grosso do Sul.
O decreto também prevê a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e a realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade local. As autoridades administrativas e os agentes de defesa civil estão autorizados a entrar em casas em caso de risco iminente para prestar socorro ou ordenar a evacuação.
No Pantanal, maior área úmida contínua do planeta, os incêndios têm se intensificado. Nos últimos 12 meses, foram registrados mais de 9 mil focos de fogo, um aumento preocupante em relação ao ano anterior. A seca na região também motivou a Agência Nacional de Águas a declarar situação crítica de escassez hídrica.
Um estudo divulgado pela rede de pesquisa MapBiomas revelou que o Pantanal é o bioma mais afetado por queimadas nas últimas quatro décadas, com 59,2% de seu território atingido pelo fogo. O prejuízo ambiental e econômico estimado alcança a cifra de mais de R$ 17 bilhões para a agropecuária local.
Diante desse cenário preocupante, medidas urgentes precisam ser tomadas para conter os incêndios e minimizar os danos causados pela destruição decorrente das queimadas. O governo estadual está mobilizando esforços para lidar com a situação de emergência e amenizar os impactos devastadores nas áreas afetadas pelo fogo.