De acordo com a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), outros 17 estados como GO, RS, RJ, BA, ES, SC, PR, SP, TO, MG, MA, PI, PE, CE, AL e RO, além dos servidores do Distrito Federal não lotados no MMA, aderirão à greve a partir do dia 1º de julho. Esta paralisação conta com a participação de funcionários vinculados ao Ibama, ICMBio, Serviço Florestal Brasileiro e MMA.
As negociações com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) já duram cerca de seis meses, porém, não apresentaram avanços satisfatórios. Segundo a Ascema, a proposta feita pelo MGI foi rejeitada em todas as assembleias por não atender os principais pontos reivindicados pelos servidores. O presidente da Ascema, Cleberson Zavaski, criticou o governo federal pelo suposto desinteresse na reestruturação da carreira de especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de Cargos do MMA e do Ibama.
Entre as principais reivindicações dos servidores está a equiparação de remuneração com outras carreiras de atribuições semelhantes. A Ascema explicou que aceitou algumas propostas do governo, como a criação de uma tabela com 20 padrões e os percentuais oferecidos para as Gratificações de Qualificação.
Com a greve nacional, atividades de fiscalização, licenciamento e outras operações de campo já estavam suspensas desde janeiro, e agora a paralisação deve se estender para todas as áreas, inclusive os serviços administrativos. A Agência Brasil aguarda retorno do MMA e do MGI, com posicionamentos sobre as negociações e propostas apresentadas.