A investigação revelou que a atividade criminosa teve início em 2014 e movimentou mais de R$ 7,5 milhões. A operação Oplatek contou com sete mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, abrangendo as cidades de Maceió e Colônia Leopoldina.
As equipes da Dracco, sob a coordenação dos delegados Igor Diego, Sidney Tenório e João Marcello, foram responsáveis pelas investigações que resultaram nos mandados expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Além disso, a ação policial contou com o apoio da Corregedoria Geral da Polícia Civil (CGPC), da Diretoria de Inteligência (DINPOL), da Diretoria de Polícia Judiciária 1 (DPJ1), Diretoria de Polícia Judiciária 3 (DPJ3) e da Polícia Militar.
Denominada Oplatek, a operação faz alusão à tradição polonesa de compartilhar o pão entre os membros da família como um símbolo de união. Durante a operação, foram apreendidos sete veículos, incluindo três de luxo, joias, escrituras de imóveis, dispositivos eletrônicos e outros bens.
Os suspeitos enfrentam acusações de organização criminosa, peculato, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e inserção de dados falsos em sistema de informação. As penas associadas aos crimes ultrapassam 44 anos de prisão, e medidas como o bloqueio de contas e o sequestro de bens estão sendo tomadas para ressarcir o dano ao erário.
A operação Oplatek representa mais um passo importante no combate à corrupção e ao crime organizado no estado. A ação demonstra o compromisso das autoridades em garantir a transparência e a integridade na administração pública, reafirmando a importância do trabalho conjunto entre as instituições de segurança para combater práticas ilícitas e garantir a justiça.