De acordo com informações fornecidas pelo Tesouro Nacional, esse aumento na dívida é resultado da emissão líquida de R$ 146,71 bilhões e da apropriação positiva de juros de R$ 61,38 bilhões. A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) teve seu estoque ampliado em 3,16%, passando de R$ 6.423 trilhões para R$ 6,626 trilhões, devido à emissão líquida de R$ 147,33 bilhões e a apropriação positiva de juros no valor de R$ 55,80 bilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa apresentou uma variação positiva de 1,77% em relação ao estoque de abril, totalizando R$ 285,47 bilhões (US$ 54,46 bilhões), com R$ 238,17 bilhões (US$ 45,44 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 47,30 bilhões (US$ 9,02 bilhões) relativos à dívida contratual.
No que diz respeito às emissões da DPF durante o mês de maio, o valor total foi de R$ 172,25 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 25,54 bilhões, resultando em uma emissão líquida de R$ 146,71 bilhões. O Tesouro também informou que o percentual de vencimentos da DPF para os próximos 12 meses aumentou de 19,07% em abril para 20,79% em maio.
Além disso, o Programa Tesouro Direto teve um bom desempenho em maio, com emissões no valor de R$ 5.078,87 milhões e resgates de R$ 3.177,59 milhões, resultando em uma emissão líquida de R$ 1.901,29 milhões. O título mais demandado pelos investidores foi o Tesouro Selic, correspondendo a 40,93% do montante vendido.
No mesmo mês, houve o cadastro de 320.221 novos investidores no Tesouro Direto, elevando o total de participantes cadastrados para 28.667.472, um aumento de 17,81% em relação ao ano anterior. O estoque total do Tesouro Direto chegou a R$ 139.634,62 milhões, representando um acréscimo de 2,26% em relação ao mês anterior, com destaque para o título Tesouro IPCA+, que corresponde a 38,18% desse valor total.