A presidente da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Xiomara Castro, convocou os presidentes dos países membros a se unirem na condenação do golpe de estado na Bolívia e na defesa da democracia e respeito à constituição. Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, manifestou repúdio à tentativa de quebra da democracia na Bolívia, enfatizando o apoio da União Europeia às democracias e à ordem constitucional no país sul-americano.
O presidente do México, Andres Manuel Lopez Obrador, e o presidente do Chile, Gabriel Boric, também se pronunciaram contra o golpe, expressando apoio ao presidente eleito da Bolívia, Lucho Arce, e repudiando a ação do exército boliviano. Além disso, líderes de países como Peru, Espanha, Colômbia, Uruguai, Paraguai e a chanceler argentina também se manifestaram contrários à tentativa de golpe.
A situação na Bolívia se tornou mais tensa com a tomada da praça central de La Paz pelas Forças Armadas bolivianas, que contaram com veículos blindados e soldados fortemente armados. O presidente Lucho Arce denunciou o que chamou de “golpe” contra o governo e solicitou apoio internacional diante da crise política em curso. O comandante do Exército, Juan José Zuñiga, foi exonerado após declarar que bloquearia o retorno de Evo Morales como presidente, o que gerou um confronto direto com o governo boliviano.
A situação segue em desenvolvimento, e a comunidade internacional continua atenta e atuante para evitar uma ruptura do ordenamento democrático na Bolívia. Este episódio reforça a importância da defesa da democracia e da ordem constitucional em todo o mundo, reforçando que atitudes autoritárias e golpistas não têm espaço no contexto político atual.