Os presos incluem uma agente da Polícia Civil e dois sargentos da Polícia Militar, demonstrando a extensão do alcance do esquema corrupto. A operação envolveu o cumprimento de sete mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, em diferentes localidades de Maceió e Colônia de Leopoldina.
Coordenada pelos delegados Igor Diego, Sidney Tenório e João Marcello, as investigações da Dracco resultaram na identificação dos envolvidos e na expedição dos mandados pela 17ª Vara Criminal da Capital. Além disso, a ação contou com o apoio de diferentes órgãos, como a Corregedoria Geral da Polícia Civil (CGPC), a Diretoria de Inteligência (DINPOL), a Diretoria de Polícia Judiciária 1 (DPJ1), a Diretoria de Polícia Judiciária 3 (DPJ3) e a Polícia Militar.
Denominada de “Oplatek”, a operação faz referência a uma tradição polonesa de união familiar através da partilha do pão. Os objetos apreendidos durante a ação incluem sete carros, joias, escrituras de imóveis, eletrônicos e outros itens de valor.
Os suspeitos enfrentam acusações graves, como organização criminosa, peculato, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e inserção de dados falsos em sistema de informação. As penas possíveis ultrapassam 44 anos de prisão e as contas dos envolvidos foram bloqueadas, com bens identificados sendo alvo de sequestro para ressarcir o prejuízo ao erário.