Operação Oplatek: Familiares presos por desvio milionário de verbas públicas em Alagoas causam escândalo na Polícia Civil.

Na última terça-feira (25), a Polícia Civil, através da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), deflagrou a operação Oplatek, que resultou na prisão preventiva de sete pessoas pertencentes a uma mesma família. As investigações apontaram que o grupo é suspeito de envolvimento em crimes contra a administração pública estadual, com um esquema criminoso que teria movimentado mais de R$ 7,5 milhões desde 2014.

Os presos incluem uma agente da Polícia Civil e dois sargentos da Polícia Militar, demonstrando a extensão do alcance do esquema corrupto. A operação envolveu o cumprimento de sete mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, em diferentes localidades de Maceió e Colônia de Leopoldina.

Coordenada pelos delegados Igor Diego, Sidney Tenório e João Marcello, as investigações da Dracco resultaram na identificação dos envolvidos e na expedição dos mandados pela 17ª Vara Criminal da Capital. Além disso, a ação contou com o apoio de diferentes órgãos, como a Corregedoria Geral da Polícia Civil (CGPC), a Diretoria de Inteligência (DINPOL), a Diretoria de Polícia Judiciária 1 (DPJ1), a Diretoria de Polícia Judiciária 3 (DPJ3) e a Polícia Militar.

Denominada de “Oplatek”, a operação faz referência a uma tradição polonesa de união familiar através da partilha do pão. Os objetos apreendidos durante a ação incluem sete carros, joias, escrituras de imóveis, eletrônicos e outros itens de valor.

Os suspeitos enfrentam acusações graves, como organização criminosa, peculato, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e inserção de dados falsos em sistema de informação. As penas possíveis ultrapassam 44 anos de prisão e as contas dos envolvidos foram bloqueadas, com bens identificados sendo alvo de sequestro para ressarcir o prejuízo ao erário.

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