Um fator que impactou negativamente a geração de empregos no Brasil foi as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio. O estado teve uma queda de 22.180 empregos, com 358 municípios registrando saldo negativo na geração de postos de trabalho. Setores como a indústria, com 6.856 demissões, o comércio, com 5.520, a agropecuária, com 4.318, e o setor de serviços, com 4.226 empregos a menos, contribuíram para esse cenário desfavorável.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, expressou preocupação com a situação do Rio Grande do Sul e ressaltou a importância da retomada da construção civil no estado para impulsionar a economia. Ele acredita que a reconstrução de habitações e equipamentos públicos pode trazer números positivos a partir de agosto.
No cenário nacional, os cinco principais setores da economia apresentaram saldo positivo em maio. O setor de serviços liderou com 69.309 novos postos de trabalho, seguido pela agropecuária, construção, indústria e comércio. O estoque total de vínculos celetistas ativos aumentou em 0,28% em relação ao mês anterior, totalizando 46.606.230 vínculos em maio.
Ao longo do ano de 2024, o saldo de empregos foi de 1.088.955, com 11.038.628 admissões e 9.949.673 desligamentos. Nos últimos 12 meses, o país registrou um saldo de 1.674.775 empregos, provenientes de 24.292.000 admissões e 22.617.225 desligamentos. O mercado de trabalho continua em processo de recuperação, mostrando sinais de crescimento e movimentação.